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CRÍTICA LITERÁRIA | Jurassic Park

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Sabe quando você pensa: Por que eu não fiz isso antes?

Exatamente!

Jurassic Park está publicado há 29 anos e eu resolvi conferí-lo apenas agora e estou muito entusiasmado com o resultado.

É um título que dispensa apresentações, pois também foi utilizado no filme que marcou o cinema para sempre, de quando Steven Spielberg estava em sua melhor forma.

Para aqueles que não ainda o conhecem: Atemporais, livro e filme contam a história dos paleontólogos Alan Grant e Ellen Sattler, que são convidados a participar de um Tour num parque novo e misterioso. Os dois ainda não sabem, mas vão presenciar o renascimento dos dinossauros via clonagem, algo que sonharam em ver e buscaram por toda a vida. Lá encontrarão outras pessoas, personagens fortes e marcantes num pequeno grupo responsável pelo teste e endossamento do parque. Entretanto, todos eles logo se veem em perigo depois que tudo dá errado e os dinossauros são soltos.

E eu não consigo explicar muito bem como esse livro é bom. Grande parte da narrativa se dá pelos ensinamentos de Ian Malcom. Ele é um matemático, pertencente aos convidados, especialista em Teoria do Caos. Ele calcula que o parque é uma aberração científica e que tudo tende a dar errado muito em breve. Não faz questão nenhuma de esconder tal fato, algo que irrita muito os idealizadores do projeto. E conforme os problemas aparecem, suas falas e explicações científicas vão muito além do que foi mostrado no filme. São teorias e aulas extremamente interessantes e críveis sobre a sociedade e a vida como um todo. Ian Malcom, no livro, não beira à cafonisse como no filme, ele tem mais profundidade e diz coisas mais reais e embasadas.

É sim um livro survivor, escapista. É sim um Thriller de suspense e aventura. Mas, além disso, é também uma análise social e científica sobre comportamento humano e a síndrome dos homens em serem deuses.

O filme foi adaptado pelo próprio autor Michael Crichton e conta com muitas cenas do livro, todavia grande parte do meio para o fim foi deixada de lado no longa. E pode apostar: é bem possível que a maioria dos leitores do livro tenha visto o filme primeiro, assim como eu. E ler essa obra é como um fantástico e louvável reboot. Está tudo lá, só que melhor, maior e mais empolgante. Você reconhece as cenas, mas se maravilha com o novo (que na verdade é o velho… haha!).

Os personagens Tim e Lex (as crianças), Gennaro (o executivo), Muldoom (o caçador) e Hammond (o velho dono do parque) ganham mais profundidade e movem a história num ritmo super bacana.

Há muita coisa a mais no livro e vale muito, muito, muito a pena reviver essa aventura.

Não vou dizer mais nada sobre essa história, mas pode confiar em mim: Gosta de ler? Gosta do Filme? Curte ciência e filosofia de vida? Compre ou pegue emprestado, mas leia! É uma obra excelente.

Essa edição de comemoração aos 25 anos do filme pela Aleph é sensacional. Parabéns novamente à editora.

Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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