Séries
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Dominion” (3×7)
Dominion é o sétimo episódio da terceira temporada de Star Trek: Picard, uma produção da CBS baseada no universo de Jornada nas Estrelas, mais especificamente em Jornada nas Estrelas – A Nova Geração. A série conta a história do antigo capitão (agora um almirante aposentado) Jean-Luc Picard, que é retirado de seu descanso por conta de velhos amigos – e antigos inimigos também.
Tempos atrás, no spin off Deep Space 9 aprendemos muito sobre os metamorfos e a Guerra do Domínio. Com excelentes temáticas sendo abordadas nas temporadas finais da série, parece que a Guerra volta a assombrar a Frota Estelar, trazendo alguns aspectos não tão bons da Federação. Depois de ser tema de uma temporada de ST:Discovery, e ter anunciado um filme novo sobre o assunto, parece que a Seção 31 se recusa a permanecer desativada.
No episódio anterior: Worf e Raffi se juntam a tripulação da USS Titan, que vai até o Museu da Frota Estelar. Lá Picard pede ajuda ao comodoro Geordi LaForge, antigo engenheiro chefe da Enterprise. Ele nega, mas sua filha o lembra de como a tripulação da nave pode se tornar uma família. Eles recuperam Data da Estação Daystrom, perdendo Riker no processo, que é capturado por Vadic.
Atenção, tripulação! Ativar alerta de spoilers!
Dominion
Dominion é um episódio que não tem muito a acrescentar na temporada. Embora em sua metade inicial ainda compramos a ilusão de que teremos as resposta que procuramos, na segunda parte já descartamos a possibilidade sem o menor remorso. É um episódio lento, que aumenta nossa fome de respostas apenas fornecendo novas perguntas.
Já somos reapresentados ao capitão Tuvok (Tim Russ), só pra saber que se trata de um metamorfo, desmascarado por Sete de Nove (Jery Rian). Esta última, aliás, brilha bastante quando os holofotes são colocados sobre ela, apenas para infelizmente ser deixada de lado novamente. Jack (Ed Speleers) apresenta poderes novos, o de ler mentes e pasmem, de controlar remotamente ações de outras pessoas. Como ele faz isso? Infelizmente o episódio não diz.
Ideias bobas
A tripulação da USS Titan tem a ideia de trazer todos da Shrinke a bordo em uma armadilha, que dá errado de uma maneira muito óbvia. Achei estranho que todos os planos elaborados por Picard (sir Patrick Stewart) nessa temporada dão errado de maneiras muito perceptível. Será que um poderoso cérebro positrônico tirou toda capacidade de estratégia de um dos melhores capitães da Frota Estelar?
Enfim, trazer Vadic (Amanda Plummer) pra dentro da Titan serviu para que a audiência descubra como esses novos metamorfos foram feitos e por que eles se escondem tão bem entre humanos – são fruto de experimentos torturantes da Seção 31. E após jogar na cara de Picard e Beverly (Gates McFadden) como a Frota pode ser tão ruim quanto aqueles que juram combater, ela foge apenas pra tomar o comando da nave – tudo facilitado por Lore (Brent Spinner), que só queria ver o circo pegar fogo sem motivo.
Conclusão
Ligar um corpo positrônico que ninguém sabe como funciona aos sistemas da nave, trazer o vilão para onde ele sempre quis estar desde o começo, não descobrir onde Riker (Jonathan Frakes) está preso e ainda não ter a presença de Worf (Michael Dorn) e Raffi (Michelle Hurd), que estão fazendo qualquer outra coisa são apenas maneiras de fazer com que Dominion seja no mínimo um episódio bobo, ou inocente. Beira o “ruim”, mas por pouco talvez não invade essa fronteira e nos decepciona.
No fim, Dominion serve apenas pra nos dizer sobre os novos metamorfos, numa cena de pouco mais de cinco minutos. Dava pra condensar o episódio inteiro dentro de outro, mas a série precisava de um filler, pelo jeito. Espero que em sua reta final Picard saiba ir mais direto ao ponto nas próximas vezes.
Nota 3/5.
Anteriormente, em Star Trek: Picard…
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “A Nova Geração” (3×1)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Cancelar” (3×2)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Dezessete segundos” (3×3)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Situação sem Vitória” (3×4)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Impostores” (3×5)
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