Curiosidades
DIA DE LOS MUERTOS | Conheça a tradição mexicana
Dia de Los Muertos! Um dia que poderia ser sombrio, mas não para os mexicanos. Celebrada no dia 02 de novembro, a tradição mexicana de cultuar os mortos nasceu de seus ancestrais indígenas e data da época dos Astecas e os Maias. Esses povos acreditavam que nesse dia os falecidos retornavam à terra e seguindo essa tradição passada ao longo do tempo, é o dia em que as famílias se reúnem para prestar homenagens aos entes queridos que já se foram, mas não de uma forma fúnebre e a tradição milenar segue forte e presente até os dias atuais. A data é marcada por muitas cores, festas e alegrias. Mas as comemorações nem sempre se deram nessa data. No início, aconteciam durante todo o mês de agosto, de acordo com o calendário Asteca mas isso mudou com a chegada dos colonizadores espanhóis, que assustados com os ritos pagãos, alteraram a data para 02 de novembro por ser uma data mais próxima do dias de todos os santos e o dia de finados, de acordos com os preceitos da igreja católica. A mudança foi uma tentativa de agregar valores cristãos aos povos indígenas. Embora a data seja a mesma para todo o México, a celebração varia dependendo da região, mas algumas características da festa são bem tradicionais. Uma delas é o uso de altares. O altar de Los Muertos é o espaço onde as famílias rendem as homenagens aos que já partiram e são verdadeiros templos. Variando entre dois e sete níveis, são ornamentados com velas, fotos dos mortos, caveiras, açúcar e alimentos típicos da região. cada nível tem a sua ornamentação. No nível 01 depositam-se as velas, frutas, coroas feitas de flores entre outros elementos. Já o nível 02 é o espaço destinado aos mortos e suas fotografias. Passando para o nível 03, encontramos as frutas e os pratos que já foram os preferidos dos falecidos. O nível 04 é o nível da consagração, onde é depositado o “Pan de Muerto”, o pão do mortos, oferecido em consagração. O nível 05 é onde fica o sal, elemento de purificação. O nível de número 06 é destinado para as almas que se encontram vagando pelo purgatório. O último nível o de número 07 é o espaço onde a família cultua seu santo de devoção. Em alguns altares são depositados também incensos, água e também objetos que pertenceram aos mortos.
As caveiras também são elementos sempre presentes no dia de Los Muertos. Antes restritas aos templos e túmulos, ganharam cores, ornamentos e flores. Não podemos esquecer das caveiras de açúcar, que são os doces no formato de crânios feitos com açúcar, água e limão e decorados com cores alegres.
Temos também a mais festejada das caveiras mexicanas: Catrina. Inspirada na obra de José Guadalupe Posada, La cavalera de La Catrina, o esqueleto da alta sociedade mexicana é um dos pontos altos das comemorações. Ela é apresentada com vestimentas luxuosas, chapéu elegante, elementos que faziam parte do guarda roupa da aristocracia mexicana entre os séculos XIX e XX. Catrina esconde uma crítica social: no fim, as diferenças sociais são irrelevantes diante da morte. As flores também não ficam de fora dos festejos. ornamentando altares, sacadas e avenidas, representam a beleza e o efêmero da vida. A mais usada é a Cempasúchil ( por aqui, conhecida como cravo de defunto ) radiante a amarela como um raio de sol. Reza a lenda que essa flor é a responsável por guiar os passos dos mortos até sua última morada.
Acham que terminou? Enganam-se! Por último mas não menos importantes, temos os esqueletos. De acordo com a tradição, eles são os responsáveis por recepcionar as almas quando essas vem visitar seus entes queridos durante os festejos. Por essa razão é muito comum vê-los por toda parte.
Em 2003 a Unesco declarou o dia de Los Muertos como Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade.
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