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STAR TREK:PICARD | Curiosidades e surpresas de “O Observador de Estrelas”

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O Observador de Estrelas

Tão logo saiu o primeiro episódio de Star Trek: Picard e às portas de sair o próximo, reunimos uma série de curiosidades e easter eggs que não podiam ficar de fora deste episódio. Se você perdeu O Observador de Estrelas, corre lá assistir e não deixe de ver nossa resenha crítica aqui no site!

Curiosidades

Logo na cena da colheita no chateau Picard está tocando “Time Is on My Side” num aparelho semelhante ao de vinil. A música foi escrita por Jerry Ragovoy (sob pseudônimo de “Norman Meade“). Gravado pela primeira vez pelo trombonista de jazz Kai Winding e sua orquestra em 1963, foi regravado (com letras adicionais de Jimmy Norman) pela cantora de soul Irma Thomas e depois pelos Rolling Stones em 1964.

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Sir Patrick Stewart e Orla Brady nas filmagens do episódio. Foto de : Trae Patton/Paramount+ ©2022 ViacomCBS. All Rights Reserved.

Laris brinda Picard em romulano, traduzido como “Aproveite hoje, pois não sabemos nada do amanhã”, que é semelhante ao famoso aforismo latino “carpe diem” popularizado pelo poeta romano Horácio. A espécie romulana foi baseada na cultura romana, e a expressão só demonstra a conexão da Roma Antiga com essa raça alienígena .

A abertura e tema musical levemente modificado para esta temporada. Como sempre, a abertura mostra cenas e pistas do que a temporada irá trazer. O compositor da trilha ainda é o mesmo, Jeff Russo.

Parte da abertura da série. Clique para ver o vídeo.

A mãe de Picard o chamava de “pequeno Magalhães”, referindo-se ao explorador português do século XV Fernão de Magalhães, que foi o primeiro a circunavegar a Terra.

O título original The Star Gazer tem um duplo significado, referindo-se à USS Stargazer (a primeira nave sob o comando de Picard), bem como ao seu hábito de infância de olhar para as estrelas.

A música que Picard ouve no final quando a Rainha Borg fala com ele durante a destruição da nave é “Non, Je Ne Regrette Rien” de Edith Piaf. O título da música se traduz como “Não, não me arrependo de nada”. É uma boa analogia ao propósito de tempo e da “estrada não tomada”, mencionada por Q.

 

Surpresas escondidas (easter eggs)

Durante seu discurso na Academia da Frota Estelar, Picard reconhece Elnor como o primeiro cadete “totalmente romulano” na Academia. Convém lembrar que Simon Tarses, um oficial da Frota Estelar era mestiço humano/romulano, servindo a bordo da USS Enterprise-D, conforme visto no episódio Inquisição (The Drumhead), da quarta temporada de A Nova Geração. A tenente Saavik que serviu a bordo da Enterprise em Jornada nas Estrelas II: A ira de Khan foi planejada para ser meia vulcana-romulana. Porém essas referencias foram removidas do corte final e ela é oficialmente uma vulcana completa.

Picard presenteia Elnor com um livro das memórias de Spock

Durante o discuros de Picard na Academia vemos as bandeiras da União Terrestre, O Estado Livre Romulano, Império Klingon, Povo Telarita, a Federação Unida dos Planetas, Comando da Frota Estelar, estandarte da Academia da Frota, além das bandeiras vulcanas, Bajoranas e da Aliança Ferengui.

Soji mencionou que estava preocupada que pudesse ter que participar das canções folclóricas Deltanas para manter a festa diplomática entretida. A atriz Isa Briones é uma talentosa cantora da Broadway, que cantou “Blue Skies” no final da primeira temporada.

A primeira nave da Frota Estelar a detectar a anomalia foi a USS Avalon, uma nave da classe Akira.

USS Avalon, classe Akira, no meio da anomalia espacial. Fonte: Memory Alpha

Cristóbal Rios está no comando da USS Stargazer, que foi a primeira nave que Picard comandou, como ele mesmo afirma mais adiante. No entanto, essa é uma Stargazer modificada pela tecnologia borg.

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A nave Stargazer reformulada. Fonte: internet

Conforme os cadetes vão recebendo suas atribuições de embarque, um das naves mencionadas leva o nome de Hikaru Sulu. George Takei interpretou Hikaru Sulu em Jornada nas Estrelas: A Série Original e em seus seis filmes subsequentes, além de um episódio de Jornada nas Estrelas: Voyager. Sulu serviu sob o comando do Capitão Kirk a bordo da USS Enterprise e USS Enterprise-A. Mais tarde, assumiu o comando do USS Excelsior.

E por falar em Excelsior, Raffi e Elnor são designados para USS Excelsior, que parece ser a mesma nave do século XXIII, ou no mínimo uma equivalente da mesma classe.

USS Excelsior. Fonte: Memory Alpha

Outra nave mencionada na cena é a USS Grissom. Pelo menos duas naves anteriores da Frota Estelar tiveram esse nome. A primeira pesquisou o planeta Genesis em Jornada nas Estrelas III: Em Busca de Spock. A nave foi destruída pela Ave de Rapina do klingon Kruge, embora o mesmo só quisesse desabilitar a nave para fazer prisioneiros. Kruge então executou o artilheiro responsável pelo tiro. A outra USS Grissom estava ativa durante A Nova Geração, como mencionado no episódio O Colecionador (The Most Toys, terceira temporada). A nave foi destruída durante a Guerra do Domínio, confirmado pelo episódio Zona de Tiro (Field of Fire), da sétima temporada de Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine.

Agora como reitor da Academia da Frota Estelar, Picard menciona que planeja redesenhar o teste Kobayashi Maru. Raffi diz que sempre odiou aquele teste. O Kobayashi Maru é o famoso teste frustrante da Academia da Frota Estelar que ensina aos cadetes como é estar em um cenário sem vitória. Conforme revelado em Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan, James T. Kirk notoriamente trapaceou para derrotar o teste, reprogramando-o para permitir um resultado favorável. O filme Star Trek de 2009 revelou que Spock criou o teste Kobayashi Maru na linha do tempo alternativa Kelvin, fazendo com que o relacionamento dele e de Kirk tivesse um começo controverso.

O teste Kobayahi Maru do filme Star Trek de 2009. Fonte: internet

O bar “10 Forward” de Guinan inclui painéis de parede correspondentes aos do Ten Forward original na USS Enterprise-D. Havia também uma placa para Aranis Lager como a da cena do bar McCoy em Jornada nas Estrelas III: Em Busca de Spock.

Na Stargazer, Picard enfrenta os Borg. A história de Picard com os Borg remonta ao episódio Quem Q? (Q, Who?), mas é melhor definido no excelente episódio duplo O Melhor de Dois Mundos (The Best of Both World), quando o mesmo se torna Locutus.

O código de destruição do Almirante Picard é “zero, zero, zero, destruir, zero”, que era o mesmo código que o Almirante Kirk usou para explodir a primeira USS Enterprise em Jornada nas Estrelas III: The Search for Spock.

 

E então?

O que vocês acharam? Gostaram dessas curiosidades? Ficou faltando alguma que não colocamos no texto? Deixe nos comentários quais você também encontrou e se gostou de matérias deste tipo, pra que possamos fazer igual para próximos episódios. Vida Longa e Próspera!


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Desenvolvedor de sistemas, escritor, jogador de RPG, fanático por jogos de tabuleiro, leitor voraz. Tento salvar o mundo nas horas vagas, mas é difícil por que nunca tenho horas vagas...

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