Séries
STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | Crítica do episódio Ad Astra Per Aspera (2×2)
Ad Astra Per Aspera é o segundo episódio da segunda temporada de Star Trek: Strange New Worlds. A série, derivada da Série Clássica e de Star Trek: Discovery narra as aventuras da tripulação da Enterprise anos antes dela ser comandada pelo Capitão Kirk. E embora a gente saiba exatamente o que vai acontecer à quase todos os personagens da série, saber como eles chegaram lá vem importando e muito.
Lembro de ter assistido um filme (não consigo me lembrar qual) cujo tema era Lei e Direito. Havia uma frase que eu nunca esqueci que era “Direito não é sobre justiça, é sobre aplicar a lei“. Mas nesse episódio, vemos o contrário. Para ele, vale a máxima dita por Spock no filme Star Trek de 2009: “Coloque a lógica de lado para fazer o que é certo.“
No episódio anterior: Com a Enterprise em manutenção, Cristopher Pike vai atrás de uma defesa para Una. Com Spock no comando, a nave é sequestrada para ajudar La’an, que encontra um problema sério numa colônia de klingons.
Atenção tripulação! Ativar alerta de spoilers!
Ad Astra Per Aspera
Muitos dos melhores episódios de Jornada nas Estrelas acontecem num julgamento. Temos “A Coleção” (The Menagerie, primeira temporada da Série Clássica), “A Medida de Um Homem” (The Measure of the Man, segunda temporada de A Nova Geração), só pra citar alguns. Colocar esses personagens contra as leis espaciais do futuro acabam criando excelentes histórias. Ad Astra Per Aspera não é exceção. O episódio começa cronologicamente durante um pedaço do episódio anterior, quando o capitão Cristopher Pike (Anson Mount) diz que vai atrás de ajuda para sua primeira oficial Una Chin-Riley (Rebecca Romjin).
Este episódio soa como uma grande exposição aos valores da Frota, que iriam mudar um pouco, embora sabemos que isso iria demorar um pouco. Quem brilha em Ad Astra Per Aspera é Yetide Badaki, que está brilhante no papel da advogada Neera, que também é amiga de infância de Una. A mulher demonstra que, quanto mais rígidos os regulamentos da Frota, mais dispostos a quebrá-los estão seus “heróis”, e que a Frota é conivente com isso. Indo além, o relacionamento dela e de Una são apresentados de forma indireta no tribunal, tornando o episódio muito mais humano e com muito mais sentimento do que já teria.
Conclusão
Una essencialmente escapa de sua dispensa desonrosa evocando um “tecniquês” que convence bem. Ad Astra Per Aspera mostra que julgamento dela avança algumas coisas na história da franquia. Ao expor o comportamento peculiar da Frota Estelar e de seus integrantes, o episódio também os força a trabalharem para serem melhores. Gene Rodemberry uma vez disse que Jornada nas Estrelas é sobre as pessoas e não sobre as naves e Strange New Worlds volta para nos mostrar que aqueles personagens representam um mundo de esperança e empatia pelo qual vale a pena lutar.
Nota: 5/5
Anteriormente, em Star Trek: Strange New Worlds…
STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | Curiosidades do episódio “O Círculo Quebrado” (2×1)
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