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STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | Crítica do episódio “O Círculo Quebrado” (2×1)
O Círculo Quebrado é o primeiro episódio da segunda temporada de Star Trek: Strange New Worlds. A série, derivada da Série Clássica e de Star Trek: Discovery narra as aventuras da tripulação da Enterprise anos antes dela ser comandada pelo Capitão Kirk. E embora a gente saiba exatamente o que vai acontecer à quase todos os personagens da série, saber como eles chegaram lá vem importando e muito.
Atenção tripulação! Ativar alerta de spoilers!
O Círculo Quebrado
Em O Círculo Quebrado, a Enterprise está em manutenção, enquanto seu capitão sai em busca de uma pessoa capaz de defender sua primeira oficial que foi presa por ser iliriana. Spock (Ethan Peck) recebe um sinal de socorro de La’an (Christina Chong), tenente de segurança que havia se afastado devido a algumas pendencias causadas pelos Gorn. Se tem uma coisa que a Série Clássica fazia bem era intercalar os holofotes entre os vários personagens da trama. Isso foi feito claramente na primeira temporada de Strange New Worlds, onde tínhamos praticamente “um episódio por personagem”, para aprendermos mais sobre eles e conhecermos melhor como a franquia funcionaria.
Aqui deixamos de lado o rosto cheio de protagonismo de Anson Mounth como nosso querido capitão Pike para focarmos melhor em todos os outros personagens e mostrar que sim, é possível contar uma boa história. O Círculo Quebrado é interessante e leve, que nos une ao final da primeira temporada sem que estejamos, de fato, totalmente presos a ele. É incrível como a série traz o conteúdo episódico semanal sem parecer chata e ainda assim, moderna. Ou seja, ele não perde muito tempo com recapitulações, não se arrasta em cima do histórico da temporada anterior e ainda assim, nos joga num dilema de vida ou morte já no primeiro dia. Nem tudo são flores, ao que parece.
Ethan Peck é com certeza o ponto alto de O Círculo Quebrado, com sua versão de Spock só sua e que, ainda assim, é muito fiel ao Spock de Nimoy. E é interessante vermos como se dá a resolução deste episódio, com consequencias que serão refletidas bem mais adiante. Ainda assim, vê-lo enfrentando uma enxurrada de emoções e tentando contê-la depois é muito bom. Saber que a música ajuda a focar suas emoções (assim como o vemos fazer em momentos de intervalo na Série Clássica) é uma referência muito boa.
Conclusão
Nem tudo é perfeito na execução de O Círculo Quebrado. O retorno de La’an é meramente circunstancial, bom o suficiente apenas pra engrenar o episódio. O doutor M’Benga (Babs Olusanmokun) e a enfermeira Chapel (Jess Bush) usando drogas pra enfrentar os klingons não é lá tão crível, embora seja emocionante o salto no espaço feito pelos dois. Bacana ver a angustia reprimida de Spock por ter matado dois tripulantes para salvar milhares. Mesmo assim, para um show de abertura está de bom tamanho e mantem a qualidade que Strange New Worlds nos apresentou tão bem na temporada passada.
Nota: 4/5
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