Séries
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “A Última Geração” (3×10)
A Última Geração é o último episódio da terceira temporada de Star Trek: Picard, uma produção da CBS baseada no universo de Jornada nas Estrelas, mais especificamente em Jornada nas Estrelas – A Nova Geração. A série conta a história do antigo capitão (agora um almirante aposentado) Jean-Luc Picard, que é retirado de seu descanso por conta de velhos amigos – e antigos inimigos também.
Quando sir Patrick Stewart foi procurado sobre uma nova série de Jornada nas Estrelas, alegou que já havia deixado esse caminho tempos atrás. Mas ele também já havia dito isso sobre seu papel em X-Men e o reprisou mais três vezes depois desta alegação (uma em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, outra vez em Logan e por fim em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura).
As coisas começaram a mudar quando cederam a Stewart o papel de produtor executivo para que tivesse a liberdade de coordenar melhor a série. A promessa: que esta seria uma série sobre Picard e não sobre A Nova Geração. Não era pra se tornar uma continuidade da série anterior, mas uma sequencia sobre o capitão da Enterprise. Deu no que deu: a série só decolou mesmo quando finalmente todo elenco de A Nova Geração estava não só presente, mas participante. O que torna esta terceira temporada uma transformação e tanto no que foi prometido inicialmente. Por sorte, uma virada muito bem vinda!
No episódio anterior: Jack recebeu uma herança borg de seu pai Picard, indetectável até tempos atrás. Os borgs aparecem majestosos, com um plano de longo prazo muito bom: com a ajuda de metamorfos renegados, assimilar lentamente a própria Frota Estelar e acabar de vez com a Federação! Com Jack sendo Vox – o porta-voz da espécie, a Frota Estelar está perdida, exceto por uma pequena e conhecida nave estelar: a NCC-1701D!
Atenção tripulação! Ativar alerta de spoilers!
A Última Geração
Star Trek: Picard passou por uma série de dificuldades para encontrar sua identidade nas duas primeiras temporadas. Posso dizer que não o encontrou, mas achou o caminho para tal fim, que é simplesmente abraçar seu legado. Temos momentos emocionantes de combates contra os borgs em A Última Geração, mas os momentos mais impactantes são os baseados nos relacionamentos entre os personagens da Enterprise. O clímax da série, onde Picard (sir Patrick Stewart) arrisca tudo para salvar seu filho e confronta a Rainha Borg, é tematicamente rico e satisfatório. O final destaca que o amor é a maior conquista da humanidade.
Com Deanna (Marina Sirtis) rastreando as pessoas com base no amor que elas possuem e com Data (Brent Spinner) pilotando a nave tão bem quanto um Luke Skywalker destruindo a Estrela da Morte, o peso da ação é realmente sobrepujado pela carga dramática que A Última Geração contém. Afinal, Picard está disposto a sacrificar tudo pelo filho Jack (Ed Speelers), deixando uma certa Rainha Borg (voz de Alice Krige) um tanto irritada.
Todas as boas coisas chegam ao fim
A Última Geração encerra rapidamente a ameaça da invasão Borg e dedica a maior parte do tempo para dar momentos finais aos personagens e mostrar o que acontecerá com eles no futuro. A Enterprise-D é devolvida ao Museu da Frota em lugar de honra, Data fala sobre seus sentimentos com Deanna e todos se reúnem no Bar Panorâmico para jogar pôquer e fortalecer seus laços.
Jack Crusher se junta à Frota Estelar na Titan, agora rebatizado como Enterprise-G – afinal, nomes tem algum valor. O comando é a cargo de Sete de Nove (Jeri Ryan) com Raffi (Michelle Hurd) como Primeiro Oficial e os poucos minutos de todos em tela me dá uma vontade imensa de assistir as aventuras desta nova Enterprise. E é claro, como é a moda atual, temos uma cena pós créditos, onde reaparecimento de Q (John DeLancie) não só é uma reviravolta surpreendente como muito bem vinda também.
No geral, A Última Geração encerra a série de um modo muito satisfatório e repleto de momentos emocionantes que celebram os relacionamentos estabelecidos ao longo da série. A série conclui enfatizando a importância do amor e sugere um futuro promissor para os personagens principais. O que me deixa a pergunta: o que foi feito de Laris? Estaria a romulana esperando Picard este tempo todo, desde o primeiro episódio?
Nota: 5/5
Anteriormente, em Star Trek: Picard…
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “A Nova Geração” (3×1)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Cancelar” (3×2)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Dezessete segundos” (3×3)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Situação sem Vitória” (3×4)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Impostores” (3×5)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “A Bounty” (3×6)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Dominion” (3×7)
STAR TREK: PICARD | Critica do episódio “Rendição” (3×8)
STAR TREK: PICARD | Crítica do episódio “Vox” (3×9)
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