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DE VOLTA AO PASSADO | Planetary – Por REX – O cachorro nerd

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Olá, tripulação nerd! Aqui é o REX, o cachorro nerd, e hoje vamos falar sobre Planetary.

Warren Girard Ellis, britânico nascido em 1968 e foi criador de obras como The AuthorityPlanetaryTransmetropolitan e Global Frequency. Ellis também foi o roteirista da série animada Castlevania.

Planetary, série da WildStorm/IMAGE, foi escrita por Ellis e desenhada por John Cassaday (Astonishing X-Men e Captain America), foi lançada em 1999 até 2009.

Planetary é uma organização, liderados por uma figura desconhecida chamado Quarto homem, com sede em diversas cidades do mundo e recursos financeiros e tecnológicos que dão suporte a um grupo de indivíduos: Elijah Snow, Jakita Wagner e O Baterista (primeiro nome “O” e segundo nome “Baterista”) que são os Arqueólogos do Impossível. Eles tem como missão investigar a história secreta da humanidade e do século XX. “É um mundo estranho. Vamos mantê-lo desse jeito” – Planetary. Mas temos que ter em mente, que o campo arqueológico aqui mostrado é o campo ficcional, cultural, pop. Eles estão escavando o mundo da ficção fantástica do mundo e do século XX.

Planetary brinca com um conceito chamado MUNDO FICCIONAL. No universo de Planetary, os contos, fábulas, as ficções e pulps da nossa realidade podem ou não existir, de forma publica ou secreta, e é parte da missão do Planetary mantê-los assim.

Falando apenas do número 01, nele temos Jakita Wagner indo recrutar Elijah Snow, um homem misterioso que tem quase 100 anos, apesar de só aparentar uns 40 e que de acordo com as informações coletadas pelo Planetary, possui a experiência e os talentos necessários para auxilia-los a coletar e reunir as informações sobre o século XX. “Você sabe algo do que vem realmente acontecendo neste século. A história secreta. Ajude-nos a descobrir o resto. Este é o trabalho.” – Jakita Wagner – Planetary.

A primeira missão do grupo é investigar uma anomalia nas montanhas Adirondacks, aparentemente eles encontraram uma espécie de estrutura dentro da montanha e irão investigar. Jakita informa que as montanhas Adirondacks foi a última vez em que Doc Brass foi visto. O Dr. Axel Brass nasceu no primeiro dia de 1900, a mesma data de nascimento de outros indivíduos incomuns e que tinha desaparecido em primeiro de janeiro de 1945. Jakita ainda informa que Doc Brass era muito ativo nos anos 30, talentoso, grande cientista e inventor e que essas poucas informações sobre ele foram obtidas através de um livro roubado do depósito da KGB, até aquele momento, ela nunca tinha ouvido falar de Brass e dos outros. Além disso, aparentemente Brass também era um aventureiro, descobriu como retardar seu envelhecimento e talvez nem necessitasse mais de comida. Como ela e o mundo não sabiam disso? Como uma pessoa como essa e uma história como essa podem ter desaparecido e ficado escondidas, essa história secreta do século XX, escondida de tudo e de todos?
Ao entrar no complexo, o trio se depara com uma espécie de base/museu e no centro do complexo encontram o próprio Doc Brass, ainda vivo mesmo que com suas pernas quebradas e deslocadas, sentado no chão, armado e pronto pra se defender. No universo da série, conceitos como real ou ficcional são irrelevantes, uma vez que a base de tudo é informação, que compõe a própria escrita do multiverso. Doc e seus companheiros criam um super computador cuja função era através do multiverso, representado por um floco de neve com 196.833 facetas, cada faceta desse floco de neve um universo. A base da realidade é informação. Cada universo é um plano de informação bidimensional, percebido como tridimensional pelos seus habitantes. Assim podendo computar qualquer cálculo de forma simultânea e não binária. Na pratica, ele criaram uma espécie de pensador profundo. O preço desse processamento era que as realidades e os múltiplos universos criados pela máquina seriam destruídos na sua busca por respostas, já que o universo era informação e não energia ou matéria. Um dos universos recém criados percebeu isso e um outro grupo de indivíduos desse universo atacou Brass e seus amigos.

Somente Doc Brass sobreviveu e ficou de guarda desde 1945 para impedir novas invasões caso ocorressem. “Um computador quântico construído na segunda guerra mundial por uma sociedade secreta de super heróis que nem sabíamos que existiram!”,  Essa foi a dedução de Jakita. Metalinguagem e ficção científica hard na veia, irmão!!! mas fique tranquilo que tudo é bem explicado… mais ou menos…rs.

Agora vamos para as entre linhas, Wellis escreveu uma história com várias camadas, a primeira e mais obvia era que Doc Brass e seus companheiros eram baseados nos heróis das revistinhas pulp da primeira metade de século. Doc Brass foi baseado no Doc Savage, temos ainda personagens inspirados em Spider, Shadow, Fu Manchu, Tarzan e outros. Esses personagens e suas revistas eram famosos em sua época, eles reinaram absolutos nos anos 20, 30 e inicio dos 40 mas, uma coisa mudou tudo, em 1938, uma coisa nova surgiu em Action Comics #1, e tudo mudou depois disso. Por isso que na história, um grupo de super heróis, e sim, se você leu, você percebeu, baseados na Liga da Justiça, vem pra salvar o seu mundo. Os heróis do amanhã, os super heróis, vem pra tomar o seu mundo, relegando ao esquecimento os tão majestosos e fantásticos heróis anteriores. Tem história sendo contada aqui e essa é só a camada superficial é só o número um.

As demais edições de Planetary vêm carregadas de referencias, homenagens, piscadelas para o leitor. Teremos monstros japoneses, filmes de Hong Kong, experiências atômicas, Drácula, detetives, mega espiões da guerra fria, referencias mil à quadrinhos e muita cultura pop… e tem o cadáver do Galactus, você vai ter que ler pra saber.
As capas são referencias, apresentando estilo e designer diferentes a cada edição que acompanham o roteiro e o tema da edição, o estilo de diagramação e enquadramento dos desenhos internos acompanha a narrativa da história contada.

Planetary teve 27 edições, um preview chamado número zero com apenas oito páginas e três crossovers, sendo com o Authority, Liga da justiça e Batman.

Planetary é um convite à história da cultura pop do século XX, esse mundo estranho e que bom que ele é assim.

Eu sou o Rex, o cachorro nerd e eu já me vesti todo de branco.

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Olá, pessoas! Meu nome é Josemar Torres, carioca, pisciano, barbudo, viciado em games FPS, estratégia e RPG, series, ficção científica, gibis, desenhos, filmes e é isso. agora deixa eu ir ali que a tia do batema está no telefone e quer falar comigo. fui.

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