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Críticas

STRANGER THINGS | A Conquista do Pódio de “Maior Série do Momento” (Crítica da 4° temporada)

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E chegou ao fim a 4°temporada da maior série do momento: Stranger Things. Temporada, essa, que foi dividida em 2 partes: a primeira sendo de 7 episódios – cuja crítica você confere aqui – e a segunda parte com 2 episódios que, juntos, somam quase 4 horas! Aliás essa temporada foi bem cumprida, e todo mundo amou isso.

A PARTIR DAQUI CONTÉM SPOILERS!

A primeira parte terminou com os 4 núcleos separados: Onze sozinha com os tiozinhos do laboratório tentando ajudá-la a recuperar seus poderes; a galera da van da pizzaria – composta por Mike, Will, Jonathan e seu amigo Argyle – estão a caminho do laboratório no deserto para resgatarem Onze; a turma da União Soviética, formada por Hopper, Joyce, Dimitri (o guarda russo traíra), Murray (eterno águia careca) e o traficante xarope Yuri, estão tentando fugir de uma prisão que também é orfanato para demogorgons e demodogs; e o último time, composto por Nancy, Steve, Robin, Érica, Lucas, Max, Eddie e Dustin.

O primeiro episódio dá uma cozinhada, que é realmente necessária: Onze se junta à galera da Van e eles logo se dão conta que não têm como chegar em Hawkins a tempo; então, nossa heroína resolve criar o primeiro salvamento via home office. Solução, essa, que desembaraça um pouco a série e ganha tempo que infelizmente é gasto em vários, vários e vários discursinhos e palestrinhas emotivas.
Ok, algumas delas foram até necessárias, principalmente as que envolveram Will; mas outras foram despedidas escancaradas e que só visavam fazer a gente chorar (Netflix apelona 😅).

Já o pessoal lá na creche de demogorgons na União Soviética teve uma solução parecida: vamos ter que ajudar daqui mesmo. O que também foi uma boa solução para ganhar tempo. Só que esse tempo foi gasto, novamente, da mesma maneira: bora fazer uns discursinhos emotivos (alguém aí tem um violino?). foi Hopper com a Joyce (esse até que compreensível) e também o guarda traíra soviético apelando para a consciência do traficante enrolão Yuri, aqui achei bem chatinho…

Enquanto isso, a última tropa precisou se dividir pra encarar o nosso amado Vecna. Na mansão abandonada onde Vecna deu seus primeiros passinhos como quiroprata perturbado sobrenatural, estão Lucas e Érica, junto com a Max e seu walkman de pilhas eternas, no qual Kate Bush tá ficando rouca de tanto cantar Running Up That Hill. Eddie e Dustin ficaram no portal se preparando pra chamar atenção dos demomorcegos, com um solo de guitarra (que, na verdade, podia ter sido substituído por um toca-fitas ligado no amplificador; mas os irmãos Duffers gostam de nos fazer gostar de um personagem para depois o matar! Sádico isso!!). Nesse meio tempo, Nancy, Robin e Steve vão perturbar Vecna.

A série vai estreitando tudo ao mesmo tempo e eu tenho que dizer: sofro de pressão alta e tive que dar uma respirada porque o barato ficou tenso.
Impressionante a atmosfera que a série criou nesses momentos e como ela brilhantemente afunilou tudo ao mesmo tempo enquanto eu, na frente da tv, gritava: “ferrou, ferrou, ferrou! E agora?”!

Aí vem o pior momento para mim: mais um discursinho pra se resolver tudo, o mais chato e piegas de todos (do Mike para a Onze); paciência né…

O que vem a seguir é aquela virada emocionante que teve molotov, bala no Vecna, porrada, e apareceu até uma espada num momento estilo Conan, que foi a coisa mais linda! Isso sim me emociona 😁

As sequências de ação acabam um tiquinho cedo, deixando bom tempo para mais conversinhas que visam só te fazer chorar; mas comigo não deu certo! Até caiu um cisco no olho, mas foi só coincidência…

E a temporada se encerra levando Stranger Things para o patamar de maior série do momento! Não digo melhor, porque The Boys tá arregaçando! Mas certamente a maior, ocupando um lugar que Game of thrones deixou vago tem um tempo.

Minhas considerações finais são que a temporada foi incrível, me surpreendeu muito, principalmente os 7 primeiros episódios; a reta final foi até mais emocionante, mas achei bem previsível em muitos pontos (se você acompanhou nossa live no Instagram pode conferir que acertamos quase tudo); houve mortes gratuitas que visavam apenas fazer chorar mesmo, sendo que a trama nem pedia isso, mas tá valendo.

Stranger Things 4° temporada deixou saudades! Certamente foi o evento do ano e, mesmo achando que na primeira parte sobrou barriga e na segunda sobrou discursinho, a temporada merece uma nota altíssima e com louvor.

Nota 4.5/5


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Paulistano, amo música, filmes, séries, e estou ressuscitando o amor por animes. Aprecio os filmes bons e me divirto debochando dos ruins (o que gerou o injusto apelido de Mestre Hater). Tento ter como característica, textos curtos e objetivos valorizando a informação. Escritor das colunas HATEANDO! Demorei, mas eu vi! Escondido na Netflix

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