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JUSTICE CON | Zack Snyder revela traje preto do Superman em video e declara sobre LJ original: “Eu explodiria essa coisa!”

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No lugar da Comic-Con de San Diego presencial que foi cancelada devido à pandemia de covid-19, um grupo inteiro de convenções virtuais surgiram essa semana. Primeiro, há o Comic-Con @ Home, o principal evento dos mesmos organizadores por trás do SDCC. Está ocorrendo também  o  Justice Con, com conteúdo voltado para os fãs da Liga da Justiça. Nesse,  Zack Snyder fez uma aparição e estreou o primeiro clipe oficial de sua versão da Liga da Justiça, o aguardado “Snyder Cut”. No clipe, Superman aterrissa no complexo de Bruce Wayne em um uniforme preto para falar com o mordomo  Alfred (Jeremy Irons). Confira abaixo.

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 De acordo com uma entrevista recente com o próprio Snyder, o Superman do ator Henry Cavill terá um papel muito maior no filme, incluindo alguns momentos importantes que os fãs do personagem irão gostar. Ou não.

“Adoro a idéia de o Super-Homem partir em uma jornada com seu personagem. Eu amo a idéia de o Super-Homem ter que reconciliar sua moralidade, reconciliar seu lugar na Terra, reconciliar um caso de amor com Lois e como isso afeta a maneira como ele se relaciona com a humanidade e todas essas coisas, como todos fazemos com os relacionamentos normais que todos temos. nossas vidas diárias, então eu acho que quando você vê o Super-Homem lidando com essas coisas, ele se torna muito mais compreensível.

“Quando vejo o Super-Homem tendo que descobrir o que fazer, agora posso dizer: ‘Uau, se eu fosse o Super-Homem …’ O Super-Homem é um personagem tão abstrato, em seus poderes e no que é capaz de fazer. Ao trazê-lo mais proximo à Terra, ele se torna muito mais compreensível, e por isso ele é mais interessante.Um enorme respeito por seu código moral, e acho que seu lugar final como o topo da pirâmide do mundo dos super-heróis da DC. Ele tem que alcançar esse auge “.

“Eu sempre senti que era isso que estava fazendo. Agora, com o tipo de tema da ressurreição, quem é ele agora? Quando você toca o eterno, no sentido de que volta da sepultura. Como somos mudados por isso?”

 

Na chamada “Era de Prata” das HQs o personagem da editora DC Comics tornou-se tão poderoso que os roteiristas sentiam dificuldades em escrever roteiros para um “semi-deus” que podia resolver qualquer problema ou derrotar qualquer oponente em praticamente dois quadrinhos. Esse problema, além de muitos outros que a editora passava no começo da década de 80 do século passado começaram a ser resolvidos a partir do primeiro grande reboot em um universo de super heróis que ficou conhecido como Crise nas Infinitas Terras (leia a HQ e ignore a tentativa porca da emissora de TV The CW de adaptar a história para as telinhas). Na época, John Byrne reescreveu a história do alienígena do planeta Krypton que é mandado por seus pais para nosso planeta após a destruição do seu próprio. Devido aos raios de nosso sol amarelo (o de Krypton era vermelho) o personagem adquire superpoderes e se torna um super herói.

O grande problema é que muitos dos fãs ainda vêem o Superman como um semi-deus, mais santo do que de fato humano, com um código moral inabalável. E esses mesmos fãs não percebem, ou não querem associar o personagem á tenebrosa onde de preconceito e xenofobia que assolam o mundo. Ainda acreditam naquele personagem que por ser tão “bonzinho” e por ajudar a todos só pode ser amado por todos também.

A verdade é que um Superman nos dias de hoje dividiria a população em dois sentimentos. Uma parcela o repudiaria por puro medo de um ser tão poderoso. E como já dizia o mestre Yoda daquela outra amada franquia, “o medo leva ao ódio”. Já uma segunda parcela da população o adoraria como um deus. Provavelmente igrejas e templos seriam erguidos em sua homenagem. Um fanatismo religioso cego que nem ele poderia conter. E foi exatamente essa versão mais realista do personagem que Zack Snyder tentou retratar nos dois filmes que dirigiu com o Superman, ambos muito bons: Man of Steel (2013) e Batman versus Superman: Down of Justice (2016). E essa versão mais sombria e amargurada do personagem, que se questiona o tempo todo se o que está fazendo é certo e se não seria melhor largar tudo e ir viver no interior com sua amada plantando tomate e criando galinha, que não agrada os fãs mais conservadores que não aceitavam nem o escurecimento da paleta de cores em seu uniforme no filme de 2013, que dirá um uniforme negro (mesmo esse já tendo aparecido nos HQs).

Em seguida o cineasta começou a dirigir Justice League que viria a sair em 2017. Porém, no meio das filmagens, o suicidio de sua filha o fez abandonar o projeto. A Warner Bros que era a empresa responsável pelo projeto, chamou então Joss Whedon para substituí-lo. O novo diretor mudou tudo no filme. Segundo as más línguas Whedon era apenas pau mandado dos executivos da Warner que já haviam interferido no ano anterior em outro filme da editora: Suicide Squadron que apesar de ser destruído pela crítica e odiado pelos fãs de HQs havia ido muito bem nas bilheterias.

Justice League foi um fracasso tanto de crítica quanto de bilheteria. Whedon caiu em desgraça juntos aos fãs da DC Comics que passaram a exigir uma nova versão do filme incluindo as cenas que Snyder gravara antes de abandonar o projeto. Tanto o diretor quanto a Warner sempre negaram a existência do Snyder Cut. Até recentemente. No começo desse ano finalmente foi anunciado que o Snyder Cut não só existe como é muito mais longo que o filme de Whedon. Programado para ir ao ar no ano que vem pela HBO Max, ainda não se sabe se será um filme de 4 horas ou uma mini-série de 6 capítulos. Ambos os formatos foram cogitados. Snyder cumprirá seus planos originais restaurando imagens não utilizadas por Whedon, que retirou justamente as cenas envolvendo o governante de Apokolips e o vilão principal Darkseid (Ray Porter). Porém, o que deixou os fãs do diretor ainda mais alvoroçados é que hoje Zack Snyder declarou que se recusa a incluir sequer um frame da versão completa do filme produzido por Joss Whedon:

“Eu destruiria o filme antes de usar um único quadro que não fotografei. Eu explodiria essa coisa.”

Parece que realmente a cultura do “cancelamento” atingiu Whedom diretamente no queixo. Além do desprezo por parte da maioria dos fãs da DC Comics, ele ainda sofre com acusações de maus tratos aos atores e funcionários no set de filmegens que foram iniciadas pelo ator Ray Fisher que interpretou o Cyborg no filme e que foram confirmadas por outras pessoas incluindo a estrela Gal Gadot que faz a heroína principal: Mulher Maravilha.

A Liga da Justiça de Zack Snyder é uma experiência “inteiramente nova”, disse Snyder ao The Hollywood Reporter ao confirmar que estava retornando ao chamado “SnyderVerse” para concluir o trabalho em seu filme inacabado. Poir SnyderVerse entendam mais realismo e sim, Superman mais humano, sombrio, amargurado ao invés do semi-deus superpoderoso que nada pode atingir nem fisicamente nem psicológicamente.

Fonte: Comic Book
         Comic Book


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Jorge Obelix. Ancião do grupo, com milhares de anos de idade. Fã da DC Comics e maior conhecedor de Crise nas Infinitas Terras e Era de Prata do Universo. Grande fã de Nicholas Cage que acha que um filme sem ele nem pode ser considerado filme. Fã de Jeff Goldblum também, e seu maior sonho é ver ambos (Cage e Goldblum) contracenando.

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