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Crítica Literária | O Feiticeiro de Terramar

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Antes, devo lembrar que tudo é um questão de gosto.

Depois, quero te perguntar: qual é o seu filme ou livro preferido?
Essa resposta é, para muitos, no mínimo difícil de conceber. Sempre temos aquela obra ou outra que nos marca de algum jeito. O Feiticeiro de Terramar foi, para mim, uma leitura que reuniu tudo aquilo que aprecio na literatura fantástica. E agora, devo dizer sem qualquer dúvida ou dificuldade, que este é o melhor livro que já li.

 

Na capa da edição atual lançada pela Arqueiro há depoimentos de fontes famosas que vou reproduzir aqui:

 

“Ursula incutiu o conceito de magia na minha cabeça.” – Neil Gaiman

 

“É como se, em vez de ler, você descobrisse o texto; como se extraísse joias de uma rocha.” – Village Voice

 

“Cada palavra neste livro é perfeita.” – The Guardian

 

E eu concordo com todos eles. O Feiticeiro de Terramar é muito bom. Estranho como nunca vi pessoas comentando-o, o que acontece sempre com O Senhor dos Anéis, Harry Potter e até As Crônicas de Nárnia, por exemplo. Cada capítulo, cada ideia, cada pedaço do livro é fenomenal.

 

Originalmente lançado em 1968, ele conta a história do menino Duny que mora numa vila simples de uma das centenas de ilhas do arquipélago de Terramar. Iremos acompanhar o começo da transformação desse jovem em um dos maiores feiticeiros que aquele universo fantástico já viu: Ged – o Gavião.

 

Nas suas relativamente poucas 175 páginas, há passagens tão bem escritas, com uma história tão bem amarrada, que você, no fim, não sente falta de mais conteúdo. Duny, depois de descoberto por um mago andarilho, recebe seu nome de adulto (Ged) e parte numa jornada de aprendizado. Rebelde e com sede de poder e glória, ele acaba despertando um mal antigo e escuro que poderá destruí-lo e boa parte daquelas terras. Esse primeiro livro do Ciclo Terramar relata a busca por entendimento e pela libertação do protagonista desse mal que o aflige através das ilhas e do mar (parte se conta em navegação e eu não gosto muito de histórias de navegação marítima, mas esta aqui não fica cansativa nunca).

 

Ainda tem a questão étnica (acertada em cheio por Ursula K. Le Guin, que sempre lutou por esses temas), mas não irei comentar muito, pois não é meu objetivo aqui.

 

Há um desfecho para esse problema inicial de Ged. Lhe conto isso porque estava temeroso de ter que saber sobre o fim daquele impasse somente nas continuações, pois trata-se de uma Saga. Mas não: tem um fim e ele é sensacional. Tudo o que eu esperava ver e ler.

 

Eu estou com o The Guardian: cada palavra neste livro é perfeita! Agora percebo que muita coisa que já li foi retirada e inspirada em O Feiticeiro de Terramar – o que e não é por acaso. Ainda acho, pessoalmente, que “A História Sem Fim” é a obra definitiva do gênero, entretanto este livro é tão bom quanto.

 

Estou ansioso pelos próximos volumes, é triste saber que a Saga estacionou em As Tumbas de Atuan e que a Editora Arqueiro está com o lançamentos dos demais indeterminados.

 

Eu recomendo fortemente (acredito que tenha percebido pela análise entusiasmada).

 


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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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