Séries
STRANGE NEW WORLDS | Curiosidades e surpresas escondidas de “Memento Mori” (1×4)
Memento Mori é o quarto episódio da série Strange New Worlds, derivada da Série Clássica e de Star Trek: Discovery. Até o momento não nos decepcionou nenhuma vez, tendo arrancado elogios de críticos e fãs.
Trouxemos, como sempre, as curiosidades e surpresas escondidas neste episódio. Se você não leu a crítica de Memento Mori, clique aqui. Não se esqueça de deixar nos comentários se achou algum erro ou uma curiosidade que a gente não viu.
Desnecessário dizer que o texto abaixo contem muitos spoilers!
Curiosidades
O título do episódio vem da expressão “Memento mori”, que é uma frase em latim usada na Antiguidade e significa “lembre-se de que vai morrer”. É muito propícia ao episódio, que fala sobre sacrifícios de pessoas em prol de um ideal.
O episódio começou na Data Estelar 3177.3 e terminou em 3177.9. Desta vez é La’an que abre o episódio com seu diário pessoal.
O episódio se utiliza da ciência real várias vezes. Primeiro, ao exibir a imagem de um buraco negro, já que é bem próxima da aceita pela Astronomia atualmente.
Depois a nave passa próximo de uma anã marrom. Trata-se de um corpo celeste cujo tamanho está entre o de planetas gigantes como Júpiter e o de estrelas pequenas. Devido ao tamanho, não conseguem iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Logo possuem baixa luminosidade e são bem menos massivas que estrelas reais, embora mais densas que um planeta. As anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas.
Além disso, menciona a Força de Coriolis (também conhecida como pseudoforça Coriolis), que é uma força de inércia que atua juntamente com um movimento de rotação e sua percepção depende uma referencial de dentro da rotação. Por isso ao adentrar os limiares do buraco negro, a Enterprise pareceria se movendo para os gorns, enquanto na verdade, estava parada.
Por fim comenta sobre o Desvio Gravitacional para o Vermelho (redshift gravitational). Trata-se de um efeito físico realizado pela luz para vencer a força gravitacional de uma estrela. A onda de luz deve ceder energia, oscilando dentro do espectro visível, tendendo para a cor vermelha. Essa é uma das razões pela qual o nosso Sol parece pegar fogo, quando na verdade, não é possível uma combustão no vácuo.
Surpresas escondidas (easter eggs)
Todos os tripulantes usam insígnias circulares específicas que homenageiam naves passadas com as quais todos têm alguma conexão. Embora seja difícil ver todas elas, o coautor deste episódio, Davy Perez, em uma entrevista recente explicou o significado das insígnias assim:
“Gostei da ideia de apresentar uma forma de homenagear os mortos da Frota Estelar. Parte do que eu esperava fazer com o Dia da Memória, do meu jeito, era pegar a piada de ‘camisas vermelhas sempre são mortos’ e dar a isso um significado dramático. Afinal de contas, estamos falando de oficiais da Frota Estelar”.
A Enterprise usa um tubo de transferência para tirar as pessoas do cargueiro da colônia. Este mesmo tipo de tubo foi usado para mover toda a tripulação da Discovery para a Enterprise no episódio da segunda temporada de Star Trek: Discovery, “Doce Tristeza” (Such Sweet Sorrow – Parte 1).
O torpedo foi lançado de uma escotilha logo abaixo do meio da seção do disco. Isso é totalmente consistente com o local onde os torpedos de fótons geralmente eram disparados na Série Clássica.
Pike presenciou a almirante Cornwell se sacrificar no final da segunda temporada de Discovery, exatamente quando as anteparas foram fechadas. Talvez esse seja um de seus receios ao executar a ordem mais uma vez.
A ideia de que anteparas de emergência separam os “deques inferiores” da Enterprise do resto da nave vem do episódio “O Dia da Paz” (Day of the Dove, primeira temporada da Série Clássica). Nesse episódio, vários tripulantes são isolados do resto da nave nos deques inferiores com o fechamento da anteparas de emergência.
Pike diz a Spock para levar o nave auxiliar Galileo. Não só é uma referência ao astrônomo italiano do século XVII Galileo Galilei, como ao episódio “Primeiro Comando” (Galileo 7, primeira temporada da Série Clássica).
Nenhuma nave poderia usar seus sensores ou disparar armas dentro da anã marrom. Essa situação é muito parecida com o embate final da Enterprise e da Reliant na Nebulosa de Mutara em Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan. No filme, a sugestão de entrar na nebulosa parte de Spock. Embora a cena aconteça por volta de 26 anos depois deste episódio, será que Spock lembrou-se deste incidente com Pike para sugerir isso?
Durante o elo vulcano, La’an ouve a voz de Michael Burnan dizer “Eu te amo, irmão”. A frase é retirada diretamente do episódio “Doce Tristeza” (Such Sweet Sorrow – Parte 2, segunda temporada de Star Trek: Discovery). É importante notar que La’an não vê o rosto de Michael, o que significa que o segredo da irmã de Spock está parcialmente seguro.
Ao investigar a colônia, o grupo avançado encontra um cachorro preso em canil, assustando um dos tripulantes. Mais adiante no episódio, o grupo retorna sem trazer nada. Será que o cachorro ficou abandonado lá no planeta?
Anteriormente em Star Trek: Strange New Worlds
STRANGE NEW WORLDS | Curiosidades e surpresas escondidas de “Strange New Worlds” (1×1)
STRANGE NEW WORLDS | Curiosidades e surpresas escondidas de “Filhos do Cometa” (1×2)
STRANGE NEW WORLDS | Curiosidades e Surpresas Escondidas em “Fantasmas de Ilyria” (1×3)
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