Críticas
GODZILLA VS KONG | Crítica por Konno
Inspirado por Círculo de Fogo, Godzilla vs Kong escorrega em alguns quesitos, mas garante diversão!
Baseado no monstro Gojira, criado pela Toho Film Company no Japão em 1954, Godzilla ganhou popularidade no ocidente pelo longa Godzilla em 2014, dirigido pelo estimado Roland Emmerich (Independence Day, 2012) e estrelado por Matthew Broderick (Curtindo a Vida Adoidado).
Depois de dezesseis anos, Godzilla retornou ao cinema com um Reboot polêmico, tornando-se um daqueles filmes ame ou odeie. Dirigido por Gareth Edwards (Rogue One: Star Wars) e estrelado por um time de peso, como Elizabeth Olsen (Wandavision), Ken Watanabe (O Último Samurai), Bryan Craston (Breanking Bad) e Aaron Taylor-Johnson (Vingadores), o filme contou a história de monstros vindos das profundezas da terra atraídos por energia nuclear.
Criando um universo compartilhado, outro grande astro colossal recebeu um reboot em 2017 nos cinemas. Desta vez, King Kong ganhou uma nova história estrelada por Tom Hiddleston (Loki), Samuel L. Jackson (Pulp Fiction), Brie Larson (Capitã Marvel) e foi dirigida por Jordan Vogt-Roberts (atualmente envolvido na produção cinematográfica de Metal Gear Solid).
A sequência duvidosa de Godzilla, chamada Rei dos Monstros (2019), prometeu em seu fim um embate contra Kong. Seria um crossover curioso e empolgante, mas a pergunta que ficou foi: será que Godzilla Vs Kong entrega o hype que um embate desses cria automaticamente?
A resposta é: Sim!
Godzilla Vs Kong é focado em Kong, que está sendo vigiado e protegido pela organização que o encontrou na Ilha da Caveira, todavia ele está inquieto e nervoso, prestes a escapar da vigia. Godzilla, por sua vez, reaparece e ataca uma organização altamente tecnológica chamada Apex, e o atentado é divulgado como uma destruição gratuita, mostrando o quão perigoso e incontável o Rei dos Monstros é. A partir deste princípio, a organização que cuida de Kong aliada à Apex embarcam numa missão para encontrar a Terra Oca, o lugar de onde os monstros vêm, que pode ser o habitat de uma vasta energia, capaz de ser utilizada contra a ameaça crescente de Godzilla.
Desta vez dirigido por Adam Wingard (Bruxa de Blair Reboot), o longa traz novamente as estrelas Millie Bobby Brown (Stranger Things) e Rebecca Hall (A Casa Sombria) e consegue trabalhar melhor o arco humano, colocando mais importância e ênfase em suas ações, não os deixando como meros espectadores do embate; os humanos até auxiliam nas lutas em muitos momentos. Embora o filme seja repleto de furos de roteiro, com atitudes sem lógica nenhuma, acredito que Godzilla Vs Kong é o melhor trabalho dessa nova safra de Kaijus no quesito interação humano x monstro. A parte cômica incluída desta vez chega a ser um pouco forçada, mas em nenhum momento incomoda. Fica o destaque para Jia (Kaylee Hottle), que é peça fundamental na trama.
Muito inspirado em Círculo de Fogo de 2013, tanto em história, quanto na parte gráfica e combates, o longa traz batalhas diurnas e noturnas, na água e na terra, com muitas explosões, destruição e efeitos gráficos incríveis, numa fotografia belíssima, colorida e cheia de momentos marcantes ao melhor estilo quadrinhos e vídeo games – assim como foi em seus antecessores.
Normalmente em filmes que envolvem rivalidade de grandes ícones do entretenimento não há a definição de um vencedor, muito pelo apelo emocional que os fãs de cada parte têm e também pelo respeito à história dos personagens. Mas aqui, em Godzilla Vs Kong, temos uma grande surpresa: eles tiveram essa coragem!
Godzilla, desde seus primórdios há quase sessenta anos, pode ser visto como a personificação do medo à tecnologias nucleares – algo perigoso e incontrolável que, mesmo existindo com o propósito de auxiliar a humanidade, pode ser a sua desgraça. Em Godzilla Vs Kong, esse medo e a falta de respeito com o que é natural está presente novamente. Seria tudo como um castigo aos humanos por brincarem com a natureza.
Embora tenha seus defeitos, o filme diverte e é altamente recomendado!
Godzilla Vs Kong está disponível atualmente no HBOmax.
E aí, gostou do filme? Conta pra gente!
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