Connect with us
serene squall-capa serene squall-capa

Séries

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Serene Squall” (1×7)

Publicado

em

Serene Squall é o sétimo episódio da primeira temporada de Star Trek: Strange New Worlds. A série narra as aventuras da tripulação da Enterprise anos antes dela ser comandada pelo Capitão Kirk. Este é um episódio onde uma turma do barulho apronta muita confusão e pataquada!

Atenção tripulação! Ativar alerta de spoilers!

Presepada acidental ou trapalhada proposital?

Infelizmente não é sempre que Jornada nas Estrelas marca um gol. Às vezes acaba mesmo saindo uma bola fora, um chute mal dado, uma entrada violenta. Metáforas esportivas a parte, Serene Squall parece ser um desses episódios, onde a seriedade e a comédia tentam se acertar, mas as duas erram. Apesar das falhas do roteiro de Sarah Tarkoff e Beau DeMayo, o diretor Sydney Freeland parece tirar leite de pedra em sua estreia na franquia.

serene squall-reunião-preliminar

Equipe em reunião preliminar. Imagem: Trek Brasilis

Contudo, mesmo sendo ruim, Serene Squall não chega a decepcionar totalmente. Os atores fazem bem aquilo que são colocados pra fazer e Ethan Peck vem se saindo um Spock muito bom – já que os holofotes estão sobre ele nesse episódio. No entanto, um Spock muito mais humano que vulcano, ao contrário do que ele demonstrava na Série Clássica. E isso inclui a pancadaria na ponte: o toque vulcano foi idéia de Leonard Nimoy exatamente para evitar um personagem violento.

Jess Bush consegue nos trazer uma enfermeira Chapel maravilhosa, justificando e muito seu comportamento na Série Clássica, mas de uma maneira muito melhor! E o trabalho dela com Peck é o ponto alto de Serene Squall.

serene squall-enfermeira-chapel

Enfermeira Chapell de Jess Bush. Imagem: StarTrek.com

Serene Squall

O problema de Serene Squall é oscilar entre cenas cômicas demais, tentando ser sério (apesar de estarmos falando de piratas espaciais…). Sem se decidir em qual barco vai colocar o pé, pisa em duas embarcações e compromete o equilíbrio da trama. Depois de um seríssimo “Onde o Sofrimento não Alcança” e um divertido “Loucuras e Spock”, já sabemos que a franquia consegue nos levar para qualquer lado do espectro alegre-sisudo, mas pelo jeito falha em se manter no meio termo.

serene squall-capitão-desembarque

Capitão Pike e a equipe de desembarque. Imagem: Marni Grossman/Paramount+

Segundo o capitão Pike (Anson Mount) a doutora Aspen (Jesse James Keitel) tinha uma ficha excelente enquanto ainda era conselheira da Frota. Mas será que nessa ficha não tinha sequer uma foto? Ou será que a capitã Angel é assim tão parecida com ela a ponto de lhe tomar o lugar e ninguém sequer perceber a diferença? Fora o clássico clichê do vilão: a mulher sempre se veste de preto, tem uma tatuagem no rosto e vários anéis na orelha. É como se estivesse escrito “traidora” na testa, mas prefiro pensar que no século XXIII as pessoas não se prendam a estereótipos.

 

Reviravolta

Por fim, a resolução “Alfa Brannon Quatro” para criar um motim é super simplista. Funciona exclusivamente por causa do carisma dos atores, que levam a coisa a sério, mesmo com esse tom de piada. No fim, soa mais como uma desculpa qualquer pra tirá-los das garras dos piratas. O fim do noivado de T’Pring (Gia Sandhu) e Spock é obviamente uma farsa, por que sabemos que eles ainda estarão juntos até o fatídico episódio “Tempo de Locura” (Amock Time, segunda temporada da Série Clássica) então nada nessa cena ajuda.

serene squall-prisioneiros

Tripulação prisioneira. Imagem: Startrek.com

O que funciona na tela mesmo (e pela segunda vez, devo dizer) é o relacionamento da enfermeira com o oficial de ciências, por que a liga entre os dois atores é fantástica. E é claro, a reviravolta no final e o aparecimento de Sybock, um dos personagens mais odiados oriundo de um dos filmes mais odiados. Sabemos que em Jornada nas Estrelas V: A Fronteira Final que Sybock foi expulso de Vulcano e talvez Strange New Worlds venha mostrar como isso foi feito. O surgimento do personagem é uma surpresa, mas a gente fica com o pé atrás se mexer nesse vespeiro compensa a dor das picadas.

Nota: 3/5

Anteriormente em Star Trek: Strange New Worlds…

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Strange New Worlds” (1×1)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Filhos do Cometa” (1×2)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Fantasmas de Ilyria” (1×3)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Memento Mori” (1×4)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Loucuras e Spock” (1×5)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Onde o Sofrimento não Alcança” (1×6)


SIGA-NOS nas redes sociais:

FACEBOOK: facebook.com/nerdtripoficial

TWITTER: https://twitter.com/Nerdtrip1

INSTAGRAM: https://www.instagram.com/nerdtripoficial/

TIK TOK: https://www.tiktok.com/@nerdtripoficial?lang=pt-BR

YOUTUBE: https://www.youtube.com/c/NerdtripOficial

VISITE NOSSO SITE: www.nerdtrip.com.br


Leia também:

SPIDERHEAD – Um Black Mirror de quase duas horas! | Crítica do Neófito

TOP GUN MAVERICK | Filme se torna a maior bilheteria da história da Paramount no Brasil

THOR AMOR E TROVÃO | Novo trailer está incrível

Stranger Things 4 | Netflix divulga trailer arrepiante da 2° parte da 4° temporada

RUSSIAN FILM FESTIVAL | Acontece no Brasil pela primeira vez de forma presencial em São Paulo

Desenvolvedor de sistemas, escritor, jogador de RPG, fanático por jogos de tabuleiro, leitor voraz. Tento salvar o mundo nas horas vagas, mas é difícil por que nunca tenho horas vagas...

Comente aqui!

Mais lidos da semana