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Séries

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “O Reino Elisiano” (1×8)

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O Reino Elisiano é o oitavo episódio da primeira temporada de Star Trek: Strange New Worlds. A série narra as aventuras da tripulação da Enterprise anos antes dela ser comandada pelo Capitão Kirk. Este é um episódio de holodeck, sem um holodeck. Também é um episódio de homenagem, mas ao mesmo tempo totalmente original

Atenção tripulação! Ativar alerta de spoilers!

 

Um descanso divertido

O Reino Elisiano é um episódio divertido, leve, que permite um descanso da trama principal (há uma em uma série episódica?) e faz com que o próprio elenco se divirta atuando nele. A ideia não é nova. Em “A Licença” (Shore Leave, primeira temporada da Série Clássica), uma sonda robô cria personagens baseado nos pensamentos dos tripulantes. Porém, em O Reino Elisiano, a ação é feito de uma forma um pouco mais divertida.

Também acredito que o visual e o figurino de O Reino Elisiano tenha sido feito para homenagear os episódios da Série Clássica em que os personagens se transformavam em outros dentro da série, como em “Um Pouco de Ação” (A Piece of Action, primeira temporada da Série Clássica), onde Kirk e Spock se disfarçavam como gangsteres de Chicago. Strange New Worlds vai além, com um figurino e adereços de primeira qualidade, mas sem deixar de sugerir que poderia ser uma montagem de baixo orçamento.

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Kirk e Spock em cena do episódio “Um Pouco de Ação”. Imagem do episódio

O objetivo não é parodiar a si mesmo, mas levar a sério um legado. Este trabalho é feito com louvor, quando cada um dos atores e atrizes permitem se envolver com a fantasia do roteiro. A direção de Amanda Row não faz pressão e deixa as coisas fluírem. É um filler sim, mas você nem percebe até ter se aprofundado demais.

 

O Reino Elisiano

O foco da vez é o doutor M’Benga (Babs Olusanmokun), que está livre para comandar o espetáculo além de seu estado calmo e estável que costumamos ver. Já Anson Mount fica muito caricato no papel de valete covarde um tanto afetado, muito antagônico ao corajoso capitão que estamos acostumados a ver. Já os demais encaram a fantasia na Enterprise com muita satisfação. Depois de quatro episódios ausentes, Bruce Horak dá as caras interpretando Hemmer novamente e é sem sombra de dúvida o segundo melhor personagem em tela e com uma importância substancial para a trama.

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Que penteado é esse?. Imagem do episódio

Nem tudo são flores nesse episódio, é claro. Ele começa muito devagar e com proposta dúbia, até que todos os personagens estejam em seus devidos lugares e a real trama de ficção científica tenha se formado. Todos os floreios, espadas e flechas não deixam ninguém em perigo. Assim como nos contos de fada, não há sangue ou morte além daqueles que o merecem – e ninguém parece merecer. De fato, uma vez que vilões e mocinhos são compostos pela tripulação da Enterprise, é de se supor que não perdêssemos ninguém.

Apesar do grande grau de emoção no desfecho de Rukya, eu ainda teria dado a este pedaço de história um pouco mais de lugar na trama. O drama, que já foi visto em Fantasmas de Ilyria, e complementado por Onde o Sofrimento Não Alcança, merecia continuar em frente por mais alguns capítulos antes do seu final “Deus ex Machina“, que embora saboroso, seja uma refeição um tanto rápida de ser digerida.

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Una é uma arqueira nessa fantasia medieval. Imagem do episódio

Apesar de não ser um episódio primoroso, O Reino Elisiano cumpre seu papel e diverte. É gostoso ver os atores trabalhando de uma forma tão descompromissada e solta. E por mais que nada importante nos seja acrescentado, acredito que vale muito a pena assisti-lo. E por fim, sabendo que Rukya muda sua história, teríamos histórias diferentes para personagens conhecidos ao final de Strange New Worlds? Só o tempo dirá.

Nota: 4/5

Anteriormente em Star Trek: Strange New Worlds…

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Strange New Worlds” (1×1)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Filhos do Cometa” (1×2)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Fantasmas de Ilyria” (1×3)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Memento Mori” (1×4)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Loucuras e Spock” (1×5)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Onde o Sofrimento não Alcança” (1×6)

STRANGE NEW WORLDS | Análise do episódio “Serene Squall” (1×7)


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Desenvolvedor de sistemas, escritor, jogador de RPG, fanático por jogos de tabuleiro, leitor voraz. Tento salvar o mundo nas horas vagas, mas é difícil por que nunca tenho horas vagas...

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